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Projeto Gênero e Diversidade nas escolas fluminenses

Na aula “Relações de gênero: desigualdades, vulnerabilidades e o papel da escola”, a professora Fabiola Cordeiro (UFRJ) ressaltou a importância de se (re)pensar a educação generificada que nossas crianças recebem na escola. Os/as cursistas compartilharam suas experiências em sala de aula e foram levados/as a refletirem sobre as chamadas “brincadeiras de meninos” e “brincadeiras de meninas”, e sobre as expectativas sociais que recaem sobre estas últimas (maternidade, cuidado com a família e outros). O objetivo era que os/as cursistas avaliassem o que pode construir desigualdades futuras em função das diferenças entre os sexos.

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A professora versou sobre o sistema sexo/gênero e sobre como é importante que na escola se reforce para as meninas e adolescentes alunas o sentido de “escolha”.

Como dizia Simone de Bouvoir, “a maternidade não é o destino” e, neste sentido, é importante que a Educação apresente as escolhas possíveis a alunas e alunos, como a continuidade dos estudos e a dedicação a uma carreira profissional, para além do casamento e da reprodução (maternidade/paternidade).

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Foi também abordado o tema da iniciação sexual de jovens, a necessidade de se desenvolver uma “educação em sexualidade e gênero” – para além das aula de biologia (focada somente sobre os aparelhos reprodutivos) -, e também a importância de se falar em contracepção. Ao final, a professora versou sobre o tema da gravidez na adolescência e seu impacto na educação de meninas e adolescentes que passam por essa experiência, e sobre como a escola e professores/as podem lidar com a questão.

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