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Restauração de ecossistemas pode reduzir desastres relacionados à mudança climática

Marcando o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, nesta terça-feira (17), o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, enfatizou a importância de restaurar as terras em processo de degradação para evitar ou atenuar os impactos potencialmente desastrosos da mudança climática.

“A degradação da terra, causada ou exacerbada pela mudança climática, representa não só um perigo para o meio de vida de inúmeras famílias como também uma ameaça à paz e à estabilidade”, disse o chefe da ONU em sua mensagem enviada para essa data.

A recuperação do solo traz consigo inúmeros benefícios, entre eles “prevenir os piores efeitos da mudança climática, produzir mais comida e mitigar a competição por recursos”.

O tema para este ano é “A terra pertence ao futuro; vamos torná-la resistente ao clima”. Estudos obtidos pela ONU ou desenvolvidos por suas agências revelam que 24 bilhões de toneladas de solo fértil sofrem erosão anualmente em todo mundo e que 2 bilhões de hectares de terras já degradas têm potencial para serem recuperadas e restauradas.

“Nós podemos preservar serviços vitais de ecossistema – como retenção de água – que nos protegem de alagamentos ou secas”, disse Ban. “Uma abordagem compreensiva e de grande escala na recuperação de terras pode criar novos empregos, oportunidades de negócios e formas de sustento, permitindo às populações não só sobreviver, mas prosperar.”

ONUBR