Ares futuristas agora recobrem um histórico símbolo da capital inglesa. Construída na era do vapor, em 1886, a ponte de Blackfriars, sobre o Rio Tâmisa, em Londres, acaba de tornar-se a maior ponte solar do mundo.
Depois de quase cinco anos, Londres concluiu, nesta quarta-feira (22), a instalação dos 4.400 painéis fotovoltaicos. A energia gerada vai suprir metade do consumo da estação ferroviária London Blackfriars.
Ao todo, são seis mil metros quadrados de teto solar, capazes de produzir 900 mil kWh, anualmente. É energia suficiente para fazer quase 80 mil xícaras de chá por dia.
Além de cortar os custos da conta de luz, a empresa First Capital Connect, que opera a estação, espera que os painéis reduzam as emissões de carbono em 511 toneladas por ano, o equivalente a cerca de 89 mil viagens de carros.
A empresa por trás da engenharia solar e da instalação é a londrina Solarcentury. Os módulos solares de alta eficiência utilizados são fabricados pela Panasonic.
Entre outras credenciais verdes do retrofit, a estação ficou mais arejada e com melhor iluminação natural e passou a contar também com sistema de captação de água da chuva.
Uma outra ponte solar conhecida no mundo é a passarela Kurilpa, em Brisbane, Austrália, e o Solar Tunnel, na Bélgica, uma rede de trem que usa energia solar.
Veja a construção da ponte solar de Blackfriars neste vídeo em timelapse: