Comunidades tradicionais dos 15 municípios do estado aprendem sobre produtos e serviços com potencial para aproveitamento
O projeto Potencial da Bioeconomia e da Economia Criativa nos 15 municípios do estado de Roraima, apoiado pela Fundação Verde Herbert Daniel em parceria com o PV-RR, o Instituto de Etnocultura e Sustentabilidade da Amazônia e a Secretaria do Bem-Estar Social do estado de Roraima, é uma sequência de um projeto de formação sobre bioeconomia e economia criativa promovido em 2021 para as populações carentes da Amazônia e de Roraima.
Na edição do ano passado, ocorrida entre maio e junho, além do conhecimento, as comunidades tradicionais receberam auxílio para mobilizar seus potenciais criativos e construir um modelo de desenvolvimento sustentável que proteja as florestas e garanta um avanço socioeconômico permanente e ecologicamente viável para os roraimenses.
Na edição deste ano, os participantes dos 15 municípios de Roraima – Boa Vista, Rorainópolis, Caracaraí, Alto Alegre, Mucajaí, Cantá, Bonfim, Pacaraima, Amajari, Normandia, Iracema, Uiramutã, Caroebe, São João da Baliza e São Luís – aprendem a identificar os produtos originários da agricultura tradicional indígena e da agricultura familiar que podem ser incluídos na cadeia produtiva com inserção comercial e agregação de valor. Também recebem um guia com orientações sobre quais produtos e serviços oferecer e sobre certificação.
A bioeconomia, ou economia sustentável, é o desenvolvimento de atividade econômica baseada no uso de recursos de base biológica, recicláveis e renováveis, desde que respeitados os limites da capacidade de regeneração ambiental por processos ecológicos.
Já a economia criativa tem como “matéria-prima” o capital intelectual, ou seja, o valor do que é produzido está fundamentado na propriedade intelectual e em aspectos criativos, portanto carregada por valores simbólicos. A criatividade é o fator central para definir o valor de produtos e serviços.
Crédito: PV-RR/Acervo do Projeto.
Por Caroline Cardoso – Comunicação FVHD
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