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Campanha “Ratifica Já!” pede que Congresso aprove ratificação do acordo de Paris

Na manhã dessa quarta-feira (8), a Frente Parlamentar Ambientalista lançou a campanha “Ratifica Já!”, pela aprovação do decreto legislativo que autoriza a ratificação do Acordo de Paris firmado em dezembro de 2015 durante a COP 21, em Paris. O lançamento aconteceu na Câmara dos Deputados, em Brasília, durante um café da manhã oferecido pela Frente Ambientalista, no qual foram debatidos a urgência da ratificação do decreto por parte do Brasil, bem como a necessidade de ampliação das metas estabelecidas na Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida, (INDC, sigla em inglês).

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV/MA), presente no lançamento, a intenção da Frente é que esse acordo seja firmado o quanto antes “para que o Brasil seja protagonista nessa matéria”. Ainda de acordo com o ministro, o tema mudanças climáticas é uma das prioridades absolutas da sua gestão. Além do ministro, estiveram presentes no lançamento da campanha o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, Ricardo Tripoli (PSDB/SP), o secretário-executivo do Observatório do Clima, Carlos Rittl, o diretor de políticas públicas do SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, o deputado federal Evandro Gussi (PV/SP) e Alfredo Sirkis.

Carlos Rittl afirmou durante a reunião que esse é um momento que o Brasil passa por grandes ajustes “e o Parlamento precisa sair da teoria e firmar compromissos já assumidos de forma célere”. Segundo Carlos, é preciso a colaboração de todas as esferas de poder para que o acordo seja ratificado o mais rápido possível.

A mobilização pela ratificação do Acordo de Paris tem o apoio da sociedade civil. A Frente Parlamentar Ambientalista, a Fundação SOS Mata Atlântica, o Centro Brasil no Clima/Climate Reality, o Observatório do Clima e a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMA) participaram do lançamento da campanha.

Para que entre em vigor, o acordo deve ser ratificado por 55 países e, segundo entendimento de todos os presentes, o Brasil tem o papel de pivô nas negociações. “Uma rápida ratificação sinaliza algo importante para o mundo”, afirmou Mário Mantovani.