Data é um marco do protagonismo das mulheres negras na luta feminista e antirracista
Há 29 anos, acontecia um encontro de mulheres, em Santo Domingos, na República Dominicana, para discutir e lutar contra as opressões que afligem as mulheres negras. Desse encontro, nasceu um movimento potente que hoje é uma referência na luta feminista e antirracista: o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho.
A Fundação Verde Herbert Daniel perguntou para a educadora Gina Vieira Ponte, afrodescendente e autora do maravilhoso Projeto Mulheres Inspiradoras, qual é a importância dessa data. Ela enfatiza que as mulheres negras são a base da sociedade brasileira, por isso essa se tornou também uma data para homenagear Tereza de Benguela, símbolo da resistência e da luta dos negros no Brasil.
Confira no vídeo.
Dicas verdes
Livros
Norma Diana Hamilton. Feminismos e literatura contemporânea: Toni Morrison e outras escritoras feministas negras. Vinhedo: Editora Horizonte, 2020.
Jarid Arraes. Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis. Rio de Janeiro: Editora Seguinte, 2020.
bell hooks. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Rosa dos Ventos, 2018.
Joyce Santos Silva. Rainha Tetê: a história de Tereza de Benguela. Publicação independente, 2017.
Ana Maria Gonçalves. Um defeito de cor. São Paulo: Record, 2006.
Vídeos
Entrevista com Gina Vieira Ponte (2017)
Projeto Mulheres Inspiradoras é tema do Educação no Ar
Ministério da Educação
Mulheres na História #27: Tereza de Benguela, uma rainha negra no Mato Grosso (2020)
Canal História e tu