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Em asilo, horta vira terapia para idosos durante pandemia

Plantar e colher o próprio alimento além de muito gratificante pode ser uma verdadeira terapia. Não à toa, a prática ganhou novos adeptos desde que a pandemia impôs o isolamento social. Os idosos, grupo de risco, foram especialmente afetados: em casa e em asilos deixaram de receber visitas como forma de prevenção ao contágio. Em Rio Claro, interior de São Paulo, o asilo São Vicente de Paulo decidiu apostar no cultivo de hortas para elevar o bem estar dos moradores.

A instituição reconhece a importância do contato com a natureza na terceira idade e os benefícios de colocar a mão na terra. Plantar, cuidar e colher alimentos frescos e livres de agrotóxicos entrou na rotina dos idosos.

Os legumes e verduras cultivados, além de fazerem parte da alimentação diária dos que ali vivem, também são doados para outros abrigos que necessitam e disponibilizados para compra. Quem adquire os alimentos contribui com a manutenção do asilo, que depende de doações para o funcionamento.

Além de fortalecer a saúde física e mental, driblando o baixo astral, o asilo da horta pode proporcionar outras vantagens. É fato, por exemplo, que grupos que cultivam hortas comunitárias costumam estreitar laços, favorecendo a integração social e a autoestima.

Outro método usado pelo asilo para amenizar o isolamento social é a organização de pequenos encontros. “Temos recorrido a piqueniques para manter os idosos em contato uns com os outros e com a natureza, de maneira simples e animada, com direito a música e muitas comidas deliciosas”, afirma a instituição.

Conheça um projeto similar realizado em São Luís, no Maranhão. Quem trabalha na área de cuidado e deseja usar a horta como ferramenta terapêutica pode começar com os passos desta cartilha.

CicloVivo