Na maioria dos programas políticos dos candidatos a cargos públicos no Brasil, o tema sustentabilidade e meio ambiente é inexistente ou tratado de maneira superficial. Para o Partido Verde, que sempre trouxe o desenvolvimento sustentável como uma de suas prioridades, as eleições de 2014 são uma chance de mudar o cenário futuro do Brasil mostrando que o desenvolvimento sustentável não é simplesmente uma questão ambiental, mas sim uma questão-chave na definição do modelo de desenvolvimento econômico e social brasileiro e, consequentemente, central na luta por direitos e equidade.
Nesse momento de sabatinas e debates políticos, ruralistas pressionam os presidenciáveis a se posicionarem favoravelmente aos interesses do agronegócio, com um discurso que gira em torno da não demarcação de terras indígenas, afrouxamento da definição de trabalho escravo e o novo código florestal. Qual o espaço para sustentabilidade nesse discurso? As atuais formas de produzir e consumir são insustentáveis. Isso não é novidade para ninguém, inclusive para os candidatos à Presidência da República que estão concorrendo ao maior cargo administrativo do Brasil. A sociedade espera consistência e clareza nas proposições dos candidatos às funções públicas eletivas.
O desafio do desenvolvimento sustentável não pode ficar restrito à agenda ambiental e dissociado das demais questões, como a competitividade da economia, a política energética, o combate à pobreza e o futuro das cidades. A transição para uma economia de baixo teor de carbono vai determinar uma das mais aceleradas transformações tecnológicas da história econômica e a qualidade de vida futura da nossa população dependerá muito de como o Brasil se situará nesse contexto. A população quer ouvir dos candidatos o que eles pensam a respeito de um avanço econômico e social casado com compromissos com o meio ambiente.
Metas e prazos para implementar soluções são fundamentais nesse momento. O PV defende a energia solar como a mais importante fonte de energia para o futuro. Segundo Eduardo Jorge, candidato do PV à Presidência da República, a ideia é estabelecer metas para sua utilização em todo o país e primordial. “Em dez anos a energia solar vai ser competitiva em 80% do território”, defende Eduardo Jorge.
O programa do Partido Verde propõe a criação de linhas de crédito com juros baixos e prazo acima de dez anos para financiamento da compra de sistema fotovoltaico e de aquecimento de água pelos bancos oficiais de crédito para que seja possível ao brasileiro gerar energia a partir do telhado de sua casa e estimular a pesquisa e o desenvolvimento permanentes.
Além disso, assuntos como mobilidade urbana e eficiência no transporte coletivo, fazem parte da rotina de serviços prestados por Eduardo Jorge. Enquanto foi Secretário do Verde e do Meio Ambiente da cidade de São Paulo, implementou a regulamentação da inspeção veicular obrigatória visando a redução das emissões dos gases de efeito estufa. Ainda com relação a mobilidade urbana, Eduardo efetivou a reestruturação das estruturas de transporte para adoção de novos modais, incluindo o uso de bicicletas e cobrança de impostos para incentivo à redução do número de automóveis circulantes na cidade.
São essas e mais políticas públicas que o cidadão espera de seu representantes, que incorporem o discurso às práticas e aos compromissos de campanha e demonstrem a consistência de seu conteúdo com o programa de governo.
1 Comment
NG Energia Solar
Estamos satisfeitos que, entretanto, muito aconteceu no Brasil e que a energia solar está se tornando cada vez mais relevante!
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