Militante desde 1968 e filiado ao Partido Verde desde 2003, Eduardo Jorge tem uma longa história na política brasileira. Formado em medicina pela Universidade Federal da Paraíba na década de 70 e especializado em Saúde Pública, dedicou-se às questões de saúde pública do Brasil, sendo o responsável por organizar os primeiros Conselhos de Saúde em 1980, além de ser um dos criadores do Sistema Único de Saúde (SUS).
O médico sanitarista foi coautor da Lei Orgânica da Assistência Social e da emenda constitucional que prevê uma base mínima obrigatória de recursos para o SUS e autor de leis como a dos medicamentos genéricos e da regulação do planejamento familiar no Brasil. Foi Secretário de Saúde municipal de São Paulo entre 1989/90 e 2001/03 e também Secretário municipal de meio ambiente de São Paulo de 2005 até 2013. Nascido em Salvador em 1949, tem formação cristã/católica e acredita que Partido Verde foi a primeira força política em todo o mundo que defendeu a ideia do equilíbrio entre justiça social, economia e trabalho e meio ambiente.
Para Eduardo Jorge, em primeiro lugar está a democracia, depois se equilibram a cultura de paz, a ecologia e o socialismo não autoritário. “A política se faz com diálogo, debate, disputas pacíficas, mesmo que enérgicas, e convencimento, e não pela força, seja ela militar, econômica ou pelos fundamentalismos, inclusive o religioso”, defende Eduardo.
Foi responsável pela implantação da inspeção veicular no estado de São Paulo durante sua gestão como secretário de meio ambiente. Além disso, conseguiu expandir, na quantidade e qualidade, o transporte público na cidade, além de viabilizar o apoio orçamentário para a expansão do metrô e a renovação de equipamentos e ônibus. Construiu a ciclovia em São Paulo que passou de 0km para 150km ao longo da cidade. Fez fortes investimentos em urbanização de favelas respeitando a legislação de áreas de proteção permanente e com o controle rigoroso para evitar novas ocupações irregulares em áreas de risco e de proteção ambiental.
Para Eduardo Jorge, é preciso ouvir a opinião das pessoas para se fazer uma política horizontal. “É preciso criar novos consensos para novas formas de viver. É preciso superar a distância insustentável entre a extrema pobreza e a extrema riqueza”, enfatiza Eduardo.
Fundador do Partido dos Trabalhadores (PT), atuou como deputado estadual e federal em duas legislaturas de 1983 a 2003, quando por problemas de divergências com os métodos e propostas políticas do PT desfiliou-se ao partido.
1 Comment
Antonio Digenal Rezende Martins
Meu caro, eu lhe entendo porque já vivi a política partidária, em uns dez anos de militancia pelo PMDBâ
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